terça-feira, 31 de março de 2009

♦ Braços do Pai

"Um pai se deleita quando seu pequenino, deixando de lado seus brinquedos e amigos, corre até ele e atira-se em seus braços. Enquanto abraça seu pequenino junto de si, o pai pouco se importa se a criança está olhando ao redor, sua atenção passando rapidamente de uma coisa para outra, ou apenas se aconchegando para dormir. Essencialmente, a criança está escolhendo estar com seu pai, confiante do amor, do cuidado e da segurança que são seus nos braços dele. Nossa oração é bem semelhante. Nós nos aconchegamos nos braços do Pai, em suas mãos amorosas. Nossa mente, nossos pensamentos, nossa imaginação podem saltar de um lugar para outro; podemos até mesmo cair no sono; porém estamos essencialmente escolhendo permanecer durante esse tempo na intimidade com nosso Pai, entregando-nos a ele, recebendo seu amor e cuidado, deixando que ele desfrute de nós à vontade. É oração simples. É oração bem infantil. É oração que nos abre para todos os deleites do reino."
[M. Basil Pennington]